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  República de Novo Mundo
Bandeira Novo Mundo
Brasão Novo Mundo
       (Bandeira)       (Brasão de Armas)
Lema: “União e Respeito"

Hino: Hino Nacional Neomundano

Mapa Novo Mundo
Gentílico Neomundano
Capital Fortaleza
Cidade mais populosa Fortaleza
Língua Oficial Português
Governo:

- Presidente

República Presidencialista

Júlio Hausche

Independência

- Declarada

de Portugal

17 de dezembro de 1949

Fuso Horário GMT -3
Área Total

- População (2018)

Em breve

7.521.723 hab.

Moeda Dourado (D$)
TLD (Internet) .nm

Novo Mundo, oficialmente República de Novo Mundo, é um país insular situado no oceano Atlântico Sul. Seu território inclui a Ilha de Novo Mundo, cinco ilhas menores e várias ilhotas ao sul. Sua população é de cerca de 7,5 milhões de habitantes. Sua capital é Fortaleza, localizada no centro do território nacional. Tem o português como língua oficial

História[]

Descobrimento[]

O Arquipélago de Novo Mundo foi descoberto em 1520, durante a volta ao mundo do explorador Fernão de Magalhães. A mata fechada a oeste e as grandes montanhas ao norte impediam um desembarque seguro, levando os portugueses a rondarem a ilha e a desembarcar na costa nordeste do país, onde hoje é o porto de Cruzeiro do Sul. O solo fértil e o clima agradável renderam uma colônia de povoamento para o local, que até então não havia sido povoado. Naquela região foram fundadas as primeiras vilas, sendo a Vila de Cruzeiro do Sul no local do primeiro desembarque, e nas margens do Rio São Cristóvão as vilas de Palmeiras e da Cruz Dourada, que se desenvolveu melhor e se tornou o primeiro centro da civilização do território. Muitas famílias desembarcavam na Baía das Palmeiras em busca de nova vida. O território recém-descoberto chamou a atenção dos portugueses pela sua localização, um ponto estratégico importante para as viagens de Portugal a Brasil, Índia e mais tarde África, no comércio atlântico de escravos. O projeto inicial para o arquipélago era torná-lo o centro do Novo Mundo, as terras ocidentais que acabara de descobrir. Assim o território foi batizado como Arquipélago de Novo Mundo, que passou a fazer parte do Império Colonial Português.


Códice de Vigo[]

Em 1523 a Espanha contestou a posse lusitana do arquipélago, alegando que a região de Novo Mundo estava fora do Tratado de Tordesilhas. Isso esquentou a relação entre a coroa espanhola e a portuguesa. Para os dois países não entrarem em guerra pelas terras de Novo Mundo, a coroa inglesa interviu e decidiu que no dia 14 de março de 1524, em reunião na cidade de Vigo, na Espanha, a situação seria resolvida com o intermédio de juízes ingleses. A Inglaterra enviou para Vigo o vice-rei da Ilha do Norte (atual Bedalândia), Richard Tully, e o seu secretário, Wercel Ludvig, a fim de intermediarem e documentarem o acordo. Na reunião, a Espanha abriu mão de reivindicar o território de Novo Mundo em troca de um novo desenho do Tratado de Tordesilhas - que acabou acontecendo no Tratado de Saragoça, em 1529 - e de especiarias, bem como o recebimento de uma coima de cem mil moedas da coroa portuguesa. A Inglaterra também entrou no acordo comercial e ganhou 20 navios da coroa portuguesa. Para documentar o acordo, Wercel Ludvig desenhou uma códice que ficou conhecida como a Códice de Vigo.


Primeiras explorações[]

Ao norte das primeiras vilas fundadas havia um lugar praticamente impenetrável, cercado por altas montanhas e uma costa rochosa. Logo se criou o mito de que atrás dessas montanhas escondia-se a cidade dourada da lenda de El Dorado. O local atraiu curiosidade, e em uma expedição para a exploração do território neomundano os portugueses não encontraram no local nenhuma cidade dourada, mas sim ricas minas de ouro. A história se espalhou e Novo Mundo passou a ser conhecido como “Terra Dourada”. Com isso os portugueses decidiram explorar todo o arquipélago atrás de ouro, e encontraram mais a oeste das montanhas, onde hoje é a cidade de Monterrei. A exploração também revelou prata e diamante, em maior quantidade na região sudeste do território.


Fundação do Vale Real[]

As primeiras explorações do território neomundano revelaram que além da floresta de pinheiros ao sul da vila de Cruz de Malta, na época o centro da pequena civilização neomundana, havia um grande lago, de águas tão agitadas que parecia ser o mar. Assim o lago ganhou o nome de Marine. Mas a descoberta que realmente chamou a atenção dos portugueses foi a de uma grande planície a oeste do lago, entre montes e florestas, localizada bem no centro do território. O local foi batizado de Vale Central e uma capital ali foi idealizada para a colônia, localizada no sopé de uma pequena colina. Para a fundação, Dom João III enviou representantes da corte portuguesa. Surgia assim no dia 10 de maio de 1535 a primeira capital de Novo Mundo: Vale Real. Ali residiria o governo geral da Colônia, no recém-inaugurado Palácio do Novo Mundo. Isso tornou a região do Vale do Sul o principal ponto de desembarque para quem chegava a Novo Mundo, sendo construído um grande porto no local. Na mesma época foi erguido também um forte entre o porto e Vale Real, chamado de Forte de São Pedro, apelidado de “A Fortaleza”, idealizado para ser o centro das operações militares da colônia e proteger o Vale Central de possíveis invasões. Tempos depois os seus arredores começariam a ser povoado, o que viria a dar origem ao que hoje é a cidade de Fortaleza.


Refúgio de escravos[]

Se no primeiro instante Novo Mundo era visto como o tesouro do Atlântico, com o passar dos anos o desenvolvimento da colônia enfrentou dificuldades, devido à falta de mão de obra, e o interesse dos portugueses no arquipélago foi diminuindo e se voltando ao Brasil, que a essa altura parecia ser mais promissor. Com o início do comércio atlântico de escravos, Novo Mundo virou um intermediário entre a costa africana e o território brasileiro, com poucos navios negreiros tendo o arquipélago como destino. Nesse processo muitos escravos fugiam e se refugiavam nos Pântanos, região praticamente inexplorada no oeste neomundano. Lá criaram um grande quilombo, chamado de Recanto da Ribeira. Houveram algumas investidas para retomar os escravos fugitivos, mas sem o interesse da Coroa Portuguesa elas foram um desastre, com pouquíssimos enviados conseguindo voltar de lá. A essa altura o quilombo já estava fortalecido, e o terreno pantanoso era traiçoeiro para quem não o conhecia. Isso criou uma lenda bastante difundida de que nos Pântanos viviam demônios verdes, criaturas malignas que espreitavam através das árvores e devoraram todos aqueles que se aproximavam. Pode-se entender perfeitamente que se trata de uma alusão às ameaças que aquela região oferecia a qualquer um que tentasse invadi-la na época. Assim, o quilombo conseguiu resistir até a abolição da escravatura no país, que ocorreu de fato no final da década de 1860, e deu origem ao que hoje é a Vila Ribeira. Novo Mundo seguiu com um desenvolvimento precário até o final do século XIX, quando os olhos portugueses finalmente voltariam às ilhas.


A retomada[]

Além de servir de refúgio a escravos foragidos, as regiões distantes do interesse da Coroa, que se concentrava no Vale Central, passaram a servir para a prática de contrabando e pirataria, principalmente a costa noroeste do arquipélago. Regiões inabitadas eram terra de ninguém. Isso gerou uma necessidade de se colonizar esses locais, o que também ajudaria no crescimento econômico da Colônia. Era hora de retomar a Colônia de Novo Mundo. Para povoar essas regiões inabitadas, a Coroa começou a promover a vinda de imigrantes para as terras férteis do arquipélago. Mais famílias portuguesas desembarcaram no território, e sul-americanos povoaram o norte. Eles fugiam da difícil situação que a América Espanhola vivia depois das independências que fragmentaram o continente. Mas foi após o fim da Primeira Guerra Mundial que Novo Mundo aumentaria significativamente sua população, quando houve imigração em massa de germânicos e italianos. Enquanto que os italianos foram direcionados a povoar regiões no leste e no noroeste do arquipélago, os germânicos se concentraram na parte sul, nas ilhas que estavam praticamente desabitadas, com exceção da Ilha do Sol, que havia recebido imigrantes espanhóis na época da União Ibérica. Até os anos 1930 a população neomundana havia dobrado, ultrapassando 1,5 milhão de habitantes. Isso impulsionou o trabalho no campo e a economia da Colônia, mas também gerou conflitos étnicos que abalariam a nação na década seguinte.


População dividida[]

Os anos 40 foram difíceis para Novo Mundo. A dura exploração da Colônia pela ditadura salazarista estava deixando a população extremamente insatisfeita. Além disso, a ascensão do nazismo na Alemanha e o início da Segunda Guerra Mundial havia abalado a parte sul da nação. A região passou a ser considerada uma ameaça pelo restante do país, que temia uma possível germanização de Novo Mundo. Era temida também uma possível invasão alemã no território, por ser considerado um ponto estratégico importante no Oceano Atlântico. Houve dura repressão contra a comunidade germânica no arquipélago. Isso aumentou a insatisfação deles em relação ao domínio português em Novo Mundo. Após a Segunda Guerra Mundial caminhar para seu desfecho e a ameaça nazista sobre o arquipélago ter desaparecido, a situação foi amenizada e a população começou a se unir contra um inimigo em comum: seus colonizadores. O movimento pela independência estava tomando força no país.


Revolução da Prata[]

Começou então a se articular uma resistência contra a dominação colonial, e isso levou a criação do Movimento da Libertação Nacional (MLN), que estava ganhando mais força a cada dia. Mas então houve dura repressão por parte do governo, que acreditava que se pudessem dispersar os líderes naquele momento a história terminaria antes mesmo de começar. Foi quando Valeska Müller, uma enfermeira alemã que havia migrado para Novo Mundo após o fim da Primeira Guerra Mundial, figura influente no país, foi cruelmente assassinada por suas contribuições ao movimento, no dia 12 de junho de 1947. Acabou sendo a gota d’água para quem não suportava mais a opressão e um tiro no pé de quem pretendia amenizar as coisas. Isso levou o país ao conflito armado que ficaria conhecido como Revolução da Prata, que ganhou esse nome pela Ilha da Prata ter sido o primeiro local que os rebeldes tomaram, em setembro de 1947. Apesar de toda a tensão já existente nos meses anteriores, a verdade é que os portugueses não esperavam uma revolta daquele tamanho vindo dos neomundanos, e o ataque acabou os pegando de surpresa. Assim os rebeldes conseguiram tomar em seguida as Ilhas de Westfália, Marschall e Porto Sul (hoje Ilha de Valesca). A resposta dos portugueses veio a partir da Ilha do Sol, e a tentativa de retomar Porto Sul levou a guerra ao seu conflito mais sangrento, evento que ficaria conhecido mais tarde como Batalha de Valesca. Os rebeldes concentraram suas forças ali, e uma derrota poderia indicar o fim da revolta. Mas ao invés disso eles resistiram bravamente. Um acordo comercial com o Brasil passou a dar grande suporte bélico para a revolução, e ficou claro para Portugal que se quisesse manter seu domínio ali, o preço seria alto. Novas investidas foram feitas no primeiro semestre de 1948, mas as operações não obtiveram sucesso e não conseguiram deter o avanço dos revolucionários. O conflito estava dando muitos prejuízos aos portugueses, que começaram a se perguntar se o arquipélago valia tanto assim. A última grande tentativa de recuperar sua Colônia partiu de Antares, no nordeste neomundano, num conflito que ficaria conhecido como Batalha da Bravura. Ali deveria ser o ponto de partida dos portugueses para retomar a parte oriental do arquipélago e em seguida marchar para oeste. Foi um conflito duríssimo para ambos os lados, mas conforme seu andamento parecia claro que Portugal não havia enviado homens nem armamentos suficientes para a retomada do arquipélago. O grande número de baixas para tão pouco êxito estavam dando uma perspectiva desanimadora, e no final de novembro de 1949, Portugal optou por assinar um acordo de cessar-fogo com os revolucionários, e em seguida retirou suas tropas de Novo Mundo. A região onde ocorrera esta batalha decisiva para a Revolução da Prata passaria mais tarde a ser chamada de Bravura, homenageando a coragem que os revolucionários demonstraram naquele confronto. O líder das tropas João Carlos Almodôvar ganharia uma cidade com seu nome na região, assim como Pedro Abranches, na região de Santa Bárbara. No dia 17 de dezembro de 1949 foi proclamada oficialmente a independência do país, reconhecida por Portugal no ano seguinte no Tratado de Fortaleza.


Pós-independência[]

Após conquistar sua independência, Novo Mundo passou por um processo de “desportuguesação” e de construção da sua identidade nacional. Os nomes de algumas cidades foram alterados, como a Vila da Cruz Dourada, que passou a se chamar Aldeia, e Porto Sul, que recebeu o nome de Valesca, em homenagem a Valeska Müller. A Cruz Dourada, uma cruz pátea que era o símbolo de Novo Mundo até então, foi substituída pela Águia Dourada, representando a liberdade e a determinação do povo neomundano, e a bandeira nacional, proposta por Raimundo Schröder, um dos líderes da independência e que viria a se tornar o primeiro presidente eleito do país, era dividida horizontalmente por três faixas. A faixa superior, em vermelho, simbolizava as terras quentes do norte, a faixa inferior, em azul, simbolizava as terras banhadas do sul, e a faixa central, branca, simbolizava a paz entre os diferentes povos que formam Novo Mundo. No centro aparecia o brasão de armas do país. O lema nacional “União e Respeito” representava também a união entre os diferentes grupos étnicos do país e o respeito que se deve ter às diferenças culturais entre eles. Por fim, a sede do governo foi transferida em 1952 de Vale Real para Fortaleza. Enquanto que Vale Real representava o poder português no arquipélago, Fortaleza era a cidade mais populosa do país, e a inauguração do Palácio da Liberdade na cidade significava simbolicamente que a partir dali o poder estaria de fato nas mãos do povo neomundano.

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